Violência: um problema com solução

July 9, 2017 | Autor: R. Reis Souza | Categoria: Sociologia da Educação, Violencia Escolar
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PENSANDO A ESCOLA

VIOLÊNCIA – UM PROBLEMA COM SOLUÇÃO Robson Sávio Reis Souza é professor da PUC Minas e pesquisador do Crisp/ UFMG; Ângela Maria Dias Nogueira Souza é pedagoga e especialista em Políticas para a Juventude (Belo Horizonte – MG).

Um novo modelo de enfrentamento da violência na escola precisa usar o diálogo como arma e a humanização como estratégia.

Konvyt

Muitos educadores e parte da opinião pública pensam que a violência na escola é um fenômeno novo, que teria surgido na década de 1980 (quando houve um grande incremento da criminalidade violenta no Brasil) e se intensificado nos anos seguintes. Mas, para o sociólogo francês Bernard Charlot, desde o século XIX há relatos de violência na escola. O que mudou foi sua forma de manifestação. O que há de novo nesse fenômeno? As agressões agora são muito mais graves: homicídios, estupros e a presença de armas no ambiente escolar. Os envolvidos são cada vez mais jovens. Há um aumento do número de intrusões externas na escola - e até mesmo nas salas de aula -, para acertos de conta que se iniciam nas suas proximidades e, por último, os sobressaltos a que são submetidos conti-

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Os problemas da violência são complexos e nenhuma instituição sozinha poderá resolvê-los.



nuamente os profissionais das escolas que estão localizadas em áreas muito violentas. Para problematizar as várias formas de manifestação dessa violência no ambiente escolar, Bernard Charlot considera necessário fazer algumas conceituações. Primeiro, pela distinção desses tipos de violência. A violência “na escola” se refere às violências que acontecem dentro da instituição escolar, mas não estão ligadas às suas atividades. São exemplos os roubos, invasões e acertos de contas por grupos rivais. Neste caso, a escola é um local onde a violência ocorre. A violência “à escola” está ligada à natureza e às atividades da instituição educacional. Ela acontece quando os alunos provocam incêndios e agridem os professores, por exemplo, ou seja, a violência contra a instituição escolar ou o que ela representa. Por fim, considera, ainda, a violência “da escola”, ou seja, a violência ins-

titucional e simbólica. Como a instituição escolar define, por exemplo, os modos de composição das classes, as formas discricionárias de atribuição de notas, etc. Para este autor, a escola possui grande margem de ação frente às violências da e à escola. Porém, se a escola tem poucos recursos para solucionar os problemas de violência que não estão ligados às atividades da instituição, ou seja, se a violência vem de fora, ela deve buscar o auxílio de outras agências públicas.

Refinando os conceitos Ainda segundo Charlot, é preciso distinguir as diferenças entre violência, agressão e agressividade. Agressividade é uma disposição biopsíquica reacional, agressão é um ato de brutalidade física e/ou verbal e, por fim, a violência remete a uma característica deste ato, mas com o uso da força, do poder, da dominação. Estas distinções são necessárias, porque é impossível acabar com a agressividade e o conflito entre as pessoas. Na nossa cultura, certa dose de agressividade é valorizada e incentivada, por exemplo, em áreas como o esporte e a arte. Os conflitos são também importantes; eles expõem as diferenças, demarcam posturas e posicionamentos frente às adversidades, estimulam a ação. A questão é saber como canalizar a agressividade e trabalhar os conflitos de forma saudável e não simplesmente abafá-los ou reprimi-los. O que acontece é que, muitas vezes,

Mural da prática Num cenário de corresponsabilidade, envolvendo a comunidade, os profissionais da educação e outros atores sociais, os educadores devem assumir a educação como um direito de todos, acolhendo os alunos e suas famílias e incentivando-os a participarem ativamente dos trabalhos desenvolvidos pela escola. A escola pode atuar em outras questões que extrapolam o ensinar e o aprender. Uma dessas é com relação à violência que necessita com urgência entrar na pauta de discussões dos educadores para que eles possam construir um outro olhar sobre ela. Que não seja simplesmente o olhar da criminalização de seus agentes. Deve-se analisar a violência como algo com-

plexo e não apenas como um ato isolado, procurando descriminalizar os conflitos e trabalhá-los pedagogicamente. É necessário vencer os obstáculos impostos pelas diferenças de geração; ajudar na articulação dos programas e políticas públicas focados para os adolescentes e jovens, com o objetivo de ouvir esses sujeitos, entender suas angústias e transformar suas reivindicações em demandas legítimas. Dar conta de que esta nova ordenação de mundo supõe novos contratos sociais mais flexíveis e baseados na negociação e não mais na imposição de normas ditadas pelos adultos.

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a compreender melhor a adolescência e a juventude que frequentam a escola e não somente culpá-las por todos os problemas que fazem parte do universo escolar.

Alunos são a prova de que conflitos e agressividade podem ser bem trabalhados: alegria é marca da paz em sala de aula

os alunos (e inclusive os educadores) não sabem como lidar com a agressividade e com os conflitos, utilizando da violência como uma saída para a superação de quaisquer problemas. Cabe à escola, então, encontrar uma forma de trabalhar os conflitos e a agressividade de seus alunos, regulando-os através da palavra e da clareza das normas e das regras. Ainda distinguindo os conceitos com o objetivo de pensar ações de superação da violência, é necessário diferenciar o que é violência, transgressão e incivilidade. A violência é uma infração à lei, na maioria das vezes com o uso da força (lesões, extorsões, tráfico de drogas, insultos graves). A transgressão é o desrespeito ao regulamento da escola (absenteísmo, não realização de trabalhos escolares), e a incivilidade é o desrespeito às regras de boa convivência (desordens, empurrões, grosserias, palavras ofensivas). Estas distinções são necessárias para não se correr o risco

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de confundir tudo como uma única categoria, tomando medidas desproporcionais e equivocadas. Cada fenômeno merece um tratamento diferenciado, pois transgressão e incivilidade devem ser vistas como atos de indisciplina e, como tal, a escola tem (ou deveria ter) mecanismos pedagógicos eficientes de superação dessas dificuldades. Por fim, é fundamental que a comunidade escolar - e principalmente os educadores - superem o preconceito que, sem fundamento objetivo na realidade, rotula os jovens como os principais culpados pela violência. Primeiro, porque a violência é uma característica da nossa sociedade (portanto, está disseminada em todas as classes e faixas etárias) e, ainda, porque é preciso reconhecer as várias violências a que são submetidos os jovens, pois se eles são os principais autores, também são as principais vítimas, como indicam várias pesquisas. Este reconhecimento ajuda

A escola e a comunidade: parceria indispensável Considerando o resultado de pesquisas sobre violência nas escolas, como a realizada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (Crisp) entre os anos de 2003 e 2004, em Belo Horizonte (MG), percebe-se, pelas características dos locais onde as mais diferentes escolas – públicas ou privadas – se encontram, que sinais físicos ou sociais de desordem, bem como a presença de agentes que produzem tumulto, estão associados à frequência de depredação e outros eventos de vitimização (na escola). Portanto, a violência está muito mais relacionada à desorganização social do que às desvantagens econômicas. Segundo o Crisp, a violência nos estabelecimentos escolares “refere-se às características dos locais onde as escolas se encontram. Observou-se que as regiões que apresentam sinais de desordem, bem como a presença de agentes que a produzem, estão associadas à percepção que os alunos constroem acerca dos níveis de segurança, do mesmo modo como ocorre na sociedade como um todo.” Outro ponto de destaque na referida pesquisa é sobre as considerações acerca da pertinência de relações de parceria entre escolas e comunidades, independente de se tratar de escolas públicas ou privadas. Neste contexto, disponibilizar as escolas para

tentes frente aos problemas da violência e da aprendizagem de seus alunos. Como dizia Paulo Freire, “educar exige do educador, além do comprometimento, a convicção de que a mudança é possível e a compreensão de que a educação em si já é uma forma de intervenção no mundo”. Portanto, não se trata aqui de minimizar ou negar os problemas enfrentados pelos professores no cotidiano escolar. Eles são graves e precisam ser enfrentados. Porém, é possível encontrar alternativas para a solução dos eventuais problemas, quando os profissionais da educação se colocam como sujeitos responsáveis pelos processos educativos dos alunos.



É necessário um reordenamento escolar que considere os tempos e as vivências dos educandos.



que membros da comunidade (externa) possam se associar politicamente, ou usar seu espaço para eventos de lazer, pode trazer bons resultados, mesmo nas áreas com presença mais intensa de sinais de desordem. Não são exclusivamente os eventos violentos que afetam a percepção da violência pelos alunos. As percepções da violência prejudicam o comportamento de todas as pessoas. Neste sentido, essa percepção pode ser afetada quando o cidadão toma conhecimento de um evento de criminalidade ou quando é vítima dele, ou seja, não é apenas o crime, mas também o medo que influencia os comportamentos, atitudes e tomadas de decisões. Deste modo, quando a pesquisa aponta que quase 90% dos alunos (de escolas públicas e/ou privadas) viram ou ouviram falar de desentendimentos ou xingamentos nas escolas e quase 70% viram ou ouviram falar de arruaças nas escolas, não foram contabilizados os eventos em si, mas o percentual de indivíduos que tomaram conhecimento desses fatos. Quando se analisam as escolas com altos índices de violência, verifica-se uma situação de forte tensão. Os incidentes são produzidos neste fundo de tensão social e escolar onde um pequeno conflito pode provocar uma explosão. As fontes de tensão podem estar ligadas ao estado da comunidade e do bairro, mas dependem também da articulação da escola com este público e suas práticas de ensino, conforme nos aponta Bernard Charlot. Muitas vezes, as inúmeras queixas dos professores são transformadas em discursos de vitimização. E, como vítimas, eles colocam-se como impo-

A união faz a força Trabalhando de forma isolada, a escola não encontrará soluções possíveis e ainda correrá o risco de entrar num círculo vicioso de perpetuação da lógica da violência, que poderá transformá-la em vítima impotente da criminalidade. Os problemas da violência são complexos e nenhuma instituição sozinha poderá resolvêlos, sendo necessário um trabalho em rede, no qual cada instituição dará a sua contribuição. Muitos professores dizem que não possuem qualificação para tra-

balhar com os jovens agressivos, indisciplinados, ou seja, aqueles alunos que causam muitos transtornos e conflitos na escola. Neste sentido, Arroyo afirma que o conhecimento para lidar com problemas de convivência entre os jovens não é adquirido nas faculdades. É aprendido no dia a dia, com a infância e a adolescência com a qual trabalhamos. Os educadores têm muito a aprender com a pluralidade de ações pedagógicas dos projetos sociais: “Esses profissionais aprenderam no convívio com a infância negada e roubada... Foram reeducados pela infância com que convivem. Não por compaixão para a sua barbárie e miséria, mas porque vão descobrindo as outras imagens de resistências múltiplas, de valores e de tentativas. Resistências feitas de brotos de humanismo.” (Arroyo, 2000) Portanto, antes de condenar os jovens é necessário compreender a sociedade na qual eles vivem. Acrescenta ainda Arroyo, que as violências praticadas por crianças, adolescentes e jovens assustam a sociedade porque incomodam o imaginário pessoal e social. “Não é o locus onde se dá a violência que nos assusta, mas os sujeitos. Esses sujeitos infantis. Ver e conviver com adultos violentos é normal. Pais violentos, companheiros violentos, chefes de governo e de Pentágonos usando a violência preventiva, matando inocentes ou pré-culpados sem julgamento... Tudo de acordo com ‘a moral’ dos adultos. Porém, crianças violentas onde estiverem, em casa, na rua, nas escolas é assustador e ameaçador. Não porque ameacem mais do que os adultos, mas porque ameaçam os imaginários sociais, coAMAE educando - 374 . Setembro . 2010

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guerras e de outros males, se revelaram falsas, gerando incertezas sobre a vida futura. Vivemos hoje numa sociedade fluida, das inseguranças e das incertezas. As instituições que, de acordo com a sociologia clássica, foram as responsáveis primárias pela socialização do sujeito na sociedade tradicional (que era feita através da reprodução da ordem) não detêm mais os meOs atores responsáveis canismos de controle, pois o pela superação dos problemas indivíduo contemporâneo tem Alguns profissionais da uma grande capacidade de refleeducação ainda pensam que os xividade e maior possibilidade problemas de violência da escode questionamento das normas. la são consequências das ações Por isso, o modelo anterior para (ou melhor, da falta de ações) analisar (e enfrentar) os problede outras instituições, principalmas com os quais lidamos hoje mente da família. E, ao entendenas escolas está caduco, numa rem que a família e a escola são sociedade globalizada, plural, as instituições mais importantes, diversa e complexa. senão únicas capazes de educar Atualmente, as crianças, as crianças e os adolescentes, até mesmo as mais novas, têm acreditam que, quando a família contatos com muitas instituições Crianças aprendem, em ambiente sem violência, a comnão cumpre sua função – que é (família, mídia, escola, projetos partilhar tarefas: educação e companheirismo a de formação de caráter e de sociais, igrejas) ao mesmo temnormas disciplinares –, a escola, po e cada uma delas repassa repressiva e pontual e que, algumas possivelmente, não poderá também hábitos, valores, regras e saberes divezes, pode piorar a situação, crianexercer o seu papel, porque a educaferenciados. Com isso, elas adquirem do constrangimentos (como os casos ção oferecida pela instituição de ensigrande capacidade para refletir sobre envolvendo crianças que são detidas no e pela família são complementares. os valores transmitidos por estas instià revelia da lei), algumas escolas conSentindo-se impotentes frente à tuições. Assim, é necessário dialogar tinuam utilizando esta estratégia, para violência no âmbito escolar e levadas com os jovens sobre esses valores solução de todos os tipos de dilemas pelo descrédito em outras instituições, para que eles deem conta de interpreescolares. essas escolas fecham-se com muros, tar o mundo em que vivem e possam É necessário entender que o cercas elétricas e grades, ou recorrem agir com responsabilidade nele. modelo de funcionamento da sociedaà polícia, que é chamada para resolver Miguel Arroyo aponta que a de tradicional, no qual os papéis das desde os problemas complexos, como escola não dará conta de reverter soinstituições eram predeterminados e o tráfico de drogas, até os mais banais, zinha o processo de desumanização bem-definidos, não se encaixa na reacomo desaparecimento de objetos ou no qual são submetidos os jovens; lidade contemporânea. As promessas brigas entre alunos. E mesmo perceporém, ela não poderá continuar a ser de que o desenvolvimento técnico e bendo que a intervenção da polícia é um espaço que legitima e reforça esta científico nos livraria da miséria, das letivos, pedagógicos e docentes sobre a infância-adolescência.” (Arroyo, 2004) Arroyo considera importante vencer a concepção dualista de “anjos e capetas” que se tem sobre as crianças, adolescentes e jovens, pois este paradoxo impede de enxergá-los como sujeitos reais, com complexas trajetórias existenciais.

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desumanização. É necessário um reordenamento escolar que considere os tempos e as vivências dos educandos. As formas de organização das escolas, com uma estrutura seriada e a rigidez dos conteúdos, reforçam mais a desumanização a que são submetidos as crianças, os adolescentes e os jovens, principalmente das periferias. Muitas situações de vida de nossos alunos, tais como a rua, a moradia, o trabalho forçado, a violência e a fome são questões muito pesadas para sujeitos ainda em desenvolvimento.

almente poderá salvar-lhe a vida. E mais: é possível que, ao ensinar esta criança a como lidar com o conflito de modo não letal, a escola esteja também salvando a vida de terceiros. A conclusão inexorável é que a política educacional deve fazer tudo ao seu alcance para manter a criança na escola, mesmo que a aprendizagem de conteúdos acadêmicos seja aquém do desejado.”(Soares, 2007)

No contexto

Bibliografia ARROYO, Miguel G., Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2005. ________. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. Petrópolis: Vozes, 2005. ________. Violência nas escolas: uma disputa entre imaginários de infância e de docência. Trabalho apresentado no Congresso Ibero-americano sobre violência nas escolas, promovido pela Unesco, Brasília. (mimeo).

Desde 2003, a SecretaA escola é fundamental ria de Estado de Educação de MiAtualmente, temos muitos proCHARLOT, Bernard. “A violência nas Gerais mantém o projeto “Escola gramas e serviços de apoio às famí- viva, comunidade ativa”, com o objetivo de na escola: como os sociólogos franlias. É importante que os gestores levar tranquilidade a escolas, localizadas em ceses abordam essa questão”, in escolares conheçam estes serviços áreas urbanas, que apresentam altos índices de Bernard Charlot, Relação com o e saibam como acessá-los, mobili- violência. O projeto combate, por meio de ações saber, formação dos professores zando-os como parceiros nos mo- pedagógicas, culturais, esportivas e artísticas, a e globalização – questões para a mentos nos quais a escola esbarra vulnerabilidade social, repensando o processo educação hoje. Porto Alegre: Artnos limites de sua atuação. Faz-se educativo, para que a educação de fato acon- med, 2005. necessário, também, reconhecer a teça em escolas mais inclusivas e abertas à educação como um fator de proteção SETTON, M. das Graças Jacinto. “A comunidade. Hoje, 480 mil alunos são para muitas crianças, adolescentes e particularidade do processo de sociaatendidos em 503 instituições de jovens pobres que enfrentam cotidialização contemporâneo”. Tempo So102 municípios mineiros. namente dificuldades para se mantecial, v.17, n.2. ,2005. (CM) rem vivos. “[Há] uma evidência substanSOARES, Sergei Suarez Dillon. Edutiva a favor de manter as crianças na A reflexão de que é possível cação: um escudo contra o homicídio. escola, mesmo se a aprendizagem de construir um outro olhar sobre os joIpea: 2007. Disponível em . Acessado em tivas, já reduzidas, da sociedade. Há cia de dialogar com outras instituições agosto/2010. um discurso recorrente contra polítipara dividir as angústias e as responcas educacionais que visam à permasabilidades, tendo a consciência das Obs.:Neste texto, os autores não consideraram nência na escola, (...) há evidências funções e limites destas instituições, as violências associadas ao bullying. de que, mesmo que uma criança de possibilita a construção de um trababaixo status socioeconômico frelho conjunto para garantir maior proquentando uma escola (...) não esteja teção às crianças, aos adolescentes e Contato: aprendendo português ou matemática aos jovens. Esta, talvez, seja uma das [email protected] a contento, ela está aprendendo um alternativas que a escola tem para o [email protected] modo de socialização que eventuenfrentamento da violência. AMAE educando - 374 . Setembro . 2010

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