Volume 1 -N o 1 -Janeiro/Junho de 2011 A Pesquisa na Internet e o Hipertexto: Pesquisa-Ação na Educação de Jovens e Adultos

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Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011

A Pesquisa na Internet e o Hipertexto: Pesquisa-Ação na Educação de Jovens e Adultos Bianca Jussara Borges Clemente Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação LATEC/UFRJ - Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro [email protected] www.latec.ufrj.br

Resumo Neste artigo, são apresentadas observações acerca de um gênero digital em nova roupagem: o hipertexto. Busca-se mapear a interação dos discentes com os textos online e as experiências destes quando se deparam com o hipertexto. As bases teóricas se apoiam nas considerações de Chartier e Lévy, entre outros, que inferem sobre as possibilidades de apresentação do texto e do hipertexto como requisitos imprescindíveis à produção textual. Objetiva-se não só discutir a forma como o hipertexto é apresentado nos meios hipermidiáticos, como também verificar as contribuições inseridas nas abordagens textuais, além de como esse oferece entendimentos pertinentes à tessitura textual e às estratégias de escrita e leitura numa “era tecnológica”. Palavras-chave: Hipertexto, Ensino, Linguística Textual, Produção Textual.

Research on the Internet and Hypertext: Action Research in Youth and Adult’s Education Abstract In this short paper, I present some issues related to the hypertext and some ways of reading, analyzing specifically a methodology for teaching using the hypertext in writing classes. Based on Textual Linguistics and Text Theory, I analyze one possibility to present the text as an essential requirement to language teaching, specifically in the case of teaching one language register. Our aim is not only present questions arising from ways the hypertext is presented in hypermedia environment, but also verify the contributions that textual approach would offer to the understanding of the textual attitude, the formal learner register and the ways of writing and reading in the new technologies age. Keywords: Hypertext, Learning, Textual Linguistics, Writing. 15 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011

Introdução A comunicação se apresenta como ponto fundamental nas relações interdiscursivas dos falantes/usuários de uma língua. Entende-se que é indispensável conhecer as ideias, desejos, projetos e sentimentos de cada ser humano para impor e transmitir a habilidade e a capacidade crítica sobre as informações que chegam diariamente. Portanto, precisa-se ter como base um amplo conhecimento, que supra as necessidades de utilização da linguagem dentro dos diversos contextos sociais. E como componente construtor dessa interatividade que encontramos na linguagem o fluxo do ato comunicativo que sustenta a relação entre os indivíduos. Torna-se imprescindível frisar que os gêneros e tipos textuais são formas de facilitar, aos usuários da língua materna, o entendimento da realidade e de que é possível revelar argumentos críticos com planejamentos para agir sobre o contexto social. Bakhtin, na segunda metade do século XX, com o pensamento de que a língua precisa ser analisada como atividade sócio-histórica-cultura, além de cognitiva, apresenta os gêneros do discurso como as muitas formas que estão sujeitas às mudanças em sua estrutura. Em um dado gênero, o sentido de um determinado discurso depende do contexto de produção dos locutores e interlocutores. Bakhtin, em sua obra Estética da criação verbal (2003), fala da variedade dos gêneros do discurso pertencentes aos grupos: os gêneros primários – linguagem cotidiana como as cartas; e os gêneros secundários – linguagem oficial, normalmente escrita como o teatro, discurso científico, entre outros. Os gêneros textuais referem-se a todas as formas de textos. Em suas palavras: O texto é uma realidade imediata (realidade do pensamento e das vivências), a única da qual podem provir essas disciplinas e esse pensamento. Onde não há texto não há objeto de pesquisa e pensamento. (BAKHTIN, 2003: 307)

Embasa-nos em Bakhtin (2003), dentre outros teóricos, para apresentar os estudos dos gêneros textuais e suas manifestações no cotidiano. Os gêneros são apreendidos diariamente. Sendo assim, como participantes de determinado grupo social os percebemos em nosso cotidiano. Logo, tem-se que gêneros são padrões comunicativos, portanto, são socialmente utilizados, e se correlacionam a um 16 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 determinado modelo comunicativo global, que representa o conhecimento social localizado em situação concreta. Para Marcuschi (2002) “os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa” (p. 19). Esse teórico prossegue inferindo que “os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se com eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos” (Idem). Os novos gêneros se utilizam de velhas bases para continuar sua progressão sócio histórica. Bakhtin (2003) aborda a questão da ‘transmutação’ dos gêneros e da assimilação de um gênero por outro gerando novos. As múltiplas interações com o texto levam-nos a crer que a produção textual é imprescindível ao ensino e a disseminação e compreensão dos gêneros, e consequentemente a inserção de novos. A investigação do processo de aquisição de informação pelas redes e o processo de pesquisa na Internet visa estabelecer uma reflexão critica sobre a pesquisa nos moldes escolares e a manipulação consciente ou não do gênero digital emergente – segundo denominação de Marcuschi (2003), sendo este o hipertexto. Os sujeitos observados foram alunos da última fase da modalidade de ensino (Educação de Jovens e Adultos). Múltiplos são os nomes que denominam essa nova revolução tecnológica: Revolução das Novas Tecnologias de Informação; Revolução Digital; Revolução Informacional ou Era do Acesso, entre outras. O que parece comum a todos é que no ínterim desta revolução está o uso do computador, como instrumento vital para a comunicação contemporânea, visto que a linguagem do computador permite transformar qualquer produção simbólica em um conjunto de dígitos de bytes e bits. O computador, ícone da nova revolução, ligado em rede, está alterando as relações das pessoas com o tempo e o espaço. O computador ressuscitou a escrita após a supremacia das mídias audiovisuais, principalmente após o império da comunicação televisiva. A nova revolução, como bem apontou Pierre Lévy em seu livro “As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática inteligência” (1993), ampliou a inteligência humana. Tendo em vista tais aspectos 17 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 inerentes aos estudos dos gêneros textuais, o hipertexto, se apresenta de forma multiforme: Os grandes suportes tecnológicos da comunicação tais como o rádio, a televisão, o jornal, a revista, a internet, por terem uma presença marcante e grande centralidade nas atividades comunicativas da realidade social que ajudam a criar, vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos. (MARCUSCHI, 2002: 20)

A tecnologia do hipertexto é responsável, por assim dizer, pela disposição interativa que passa a ser o marco distintivo do computador. A noção de interatividade, que já existia, ou seja, da interferência do espectador ou leitor no texto, encontra o seu termo na informática equipada com a tecnologia do hipertexto.

O Hipertexto A primeira ideia de hipertexto foi manifestada por Vannevar Bush em 1945, mas o termo só foi criado nos anos 60 por Theodore Nelson. Bush concebeu o hipertexto para melhor organizar e indexar informações em uso pela comunidade cientifica de sua época. Embora esse dado histórico seja relevante no que concerne ao hipertexto, não aprofundaremos seu ideário, mas em sua manifestação nos meios hipermidiáticos e suas contribuições nas produções e manifestações escritas, além do desempenho de alunos/leitores e professores diante desse gênero em nova roupagem. O hipertexto sempre esteve presente na vida letrada da humanidade, embora essa nomenclatura seja nova, visto que suas manifestações circulavam como: nota de rodapé, anotações que margeavam os livros e até mesmo as habilidades

(meta)

cognitivas,

que

auxiliavam

a

busca

de

informações

complementares, também as citações de outros autores em uma determinada obra são considerados rastros dialógicos hipertextuais.

Gêneros Textuais, Novos Gêneros e Tecnologias da Informação Os estudos sobre os gêneros textuais estão em voga atualmente. Contudo, todos partem do pressuposto dos fenômenos sociais e históricos que os permeiam. Desta forma, alguns gêneros emergiram junto aos avanços tecnológicos (mídia eletrônica), 18 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 em meados da década de 70, impulsionando as promessas de um século XX revolucionário e fértil em pesquisas e inovações tecnológicas. Os gêneros textuais são vistos como práticas sócio históricas, pois são fenômenos profundamente vinculados à vida cultural e social. E, partindo dessa ideia, os gêneros também contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do cotidiano. Esses possuem características eventuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos. Desta forma, para Marcuschi (2002: 35) “os gêneros textuais não são oriundos as invenções

individuais,

são

formas

socialmente

maturadas

em

práticas

comunicativas.” Esta era também a posição central de Bakhtin (2004), visto que este tratava os gêneros como atividades enunciativas “relativamente estáveis”. Segundo Marcuschi, Podemos dizer que os gêneros textuais são frutos de complexas relações entre um meio, um uso e a linguagem. No presente caso, o meio eletrônico oferece peculiaridades específicas para usos sociais, culturais e comunicativos que não se oferecem nas relações interpessoais face a face. E a linguagem concorre aqui com ênfases deslocadas em relação ao que conhecemos em outros contextos de uso. (MARCUSCHI, 2005: 20)

Gêneros seriam as infinitas possibilidades de uso da linguagem na produção de mensagens no tempo e no espaço das culturas. A comunicação oral e escrita para Bakhtin seriam os gêneros discursivos primários. Os gêneros discursivos não se limitam apenas às linguagens naturais, incluem-se aí a comunicação mediada: programas televisivos, publicidade e formas da comunicação mediada pelo computador (e-mail e textos), que assim poderiam ser definidas como gêneros discursivos secundários. A mídia pode ser considerada como um sistema de signos na cultura atual. Tem-se como pressuposto que o ensino/aprendizagem de língua materna é prioritário ao desenvolvimento cognitivo e à interação social dos indivíduos, pois é a partir de certo domínio da língua materna que os indivíduos são capazes de reconhecer e atuar com eficiência nas mais diferentes situações comunicativas, de forma a construir novas representações do mundo e a transmiti-las com adequação, mesmo nos meios hipermídiáticos. 19 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 O papel do docente envolve, portanto, estar atento à produção textual dos alunos e adequá-los aos gêneros digitais a ser produzidos referentes à situacionalidade específica. Essa nova abordagem para o ensino da produção textual, inerente às aulas de redação, pode auxiliar o professor a diagnosticar as reais dificuldades existentes em sala de aula e encontrar novas perspectivas para melhorar as interações comunicativas de seus alunos, na prática social, mesmo que interativa. Assim, os textos produzidos nas aulas de redação estarão de acordo com a definição proposta por Fiorin (1998): O texto é um todo organizado de sentido, o que significa que ele estrutura. Além de ser um objeto linguístico, é um objeto histórico. Isso quer dizer que o sentido do discurso se constrói por meio de mecanismos intra e interdiscursivos, ou seja, o sentido organiza-se por meio de uma estruturação propriamente discursiva e pelo diálogo que mantém com outros discursos a partir dos quais se constitui (FIORIN, 1998:124).

Contudo, essa visão de texto, além de se aplicar às aulas de redação, também estará presente nas novas abordagens dessa disciplina quanto a sua abordagem na era da Tecnologia da Informação. As aulas de redação “Antes da Rede” (A.R.) eram estabelecidas em uma formatação que privilegiava o cotidiano das cartas via correios e conversas em rodas familiares. Embora hoje uma grande parte da população ainda esteja sem acesso à informatização do saber, é unânime o reconhecimento dos anseios dos alunos perante as novidades da vida online. Os e-mail, websites, chats, boxcards, newgroups, comunidades virtuais e redes sociais ampliaram e multifacetaram o olhar sobre a produção escrita e as novas formas de tornar o texto um fato que perpetua a história. Os professor enfrenta múltiplos desafios ao aprender a lidar e a criar novas abordagens utilizando a Rede Mundial sendo essa uma super rodovia de informações criada para fins militares, nos anos sessenta, que se expandiu dos centros de pesquisa e documentação e explodiu nas residências com força avassaladora, comprometendo e aliando todas as instâncias sociais da humanidade. 20 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 Isto posto, o professor deve estar atento ao consumo da informação, já que é justamente o centro das mudanças trazidas pela Internet, tendo em vista que as pessoas passaram a ficar mais informadas e acompanham, por exemplo, noticiários on-line. Com tantos meios on-line de se comunicar e de se fazer entender, a linguagem lúdica da Internet é compreendida com mais facilidade.

Relatos da Pesquisa-Ação A Educação de Jovens e Adultos foi escolhida como lócus para a pesquisa-ação pelo seu maior desafio para aliar projetos com temas instigantes para contemplar o processo de educação de discentes com defasagem idade/escolaridade. A faixa etária da turma em questão variava entre os 17 aos 56 anos. Para o educador, o desafio foi levantar dados sobre a vida social dos alunos e suas experiências com a informatização do saber. Embora os alunos soubessem manipular de forma básica o computador, poucos tinham habilidades para pesquisa e seleção das informações. Questionou-se se o aluno, ao estar em contato com sites, conseguiria sozinho: pensar, selecionar, dar sentido, enfim, a gerenciar a informação ao seu favor, para que pudesse assim, enriquecer as aulas de redação. O maior desafio docente foi envolver tempo, além de rever e adaptar seu processo de trabalho. Ao longo do trabalho com a turma, a professora de Língua Portuguesa abordou o tema: A pesquisa na Internet e o hipertexto. Num primeiro momento, os alunos relataram e listaram as facilidades e dificuldades deles, em pesquisar na Internet. Ao serem questionados sobre o hipertexto, muitos não sabiam associar ao que visualmente seria o hipertexto, apenas conseguiram associar a ideia de texto. Foram feitas algumas perguntas antes da aula no laboratório de informática. São elas: 1- O que você sabe sobre o hipertexto? 2- O que seria um link? 3- O que seria a web? Qual sua origem? 4- Quando você se propõe a fazer uma pesquisa, qual seria a primeiro recurso? Por quê? As respostas em percentuais foram bastante esclarecedoras, pode-se, com base nelas, afirmar que os alunos não sabiam o que era o hipertexto; apenas 35% conseguiram explicar sobre o link; eles entendem a web apenas como rede e, não 21 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 sabiam explicar sua origem. Em relação à pergunta 4, todos colocaram a Internet como recurso de pesquisa. Dentre as justificativas mais comuns encontra-se o fato de ser mais fácil e, em cada busca, conseguir mais fontes de pesquisa. A aula subsequente foi ministrada no laboratório de informática com a utilização de recursos como datashow. Ao entrar num site de busca, explicou-se sobre o que seria um link. A partir daí as palavras destacadas num texto de pesquisa, seriam considerados hipertextos, pois deslocava-nos a outro (s) texto (s). Nessa rede virtual, que interliga toda a informação da humanidade, Freitas (2006) considera que “a aquisição de sistemas representacionais e simbólicos da cultura tem importante papel no desenvolvimento humano”. Com o advento da informática, novos gêneros, como os interativos. Nesta proporção, as mediações desses recursos modelariam provavelmente as ações pessoais. O processo das aulas de Redação na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, tendo como temática a pesquisa na Internet e as manifestações do gênero emergente – o hipertexto - visou aproximar os discentes as novas tecnologias da informação e promover aulas com questionamentos sobre o que realmente oferece e traz como suporte esta Rede tão ampla.

Considerações Finais Em face do que foi exposto, as questões levantadas delineiam o que seria o texto da fonte de pesquisa e o hipertexto. Buscou-se também, refletir essa temática à luz de Azeredo (2000:17) “o texto é um produto da atividade discursiva. Em um texto circulam, interagem e se integram informações várias, explícitas ou implícitas”, fato este também ressaltado nos estudos de Bakhtin (2003:307). O texto é uma realidade imediata ( realidade do pensamento e das vivências), a única da qual podem provir essas disciplinas e esse pensamento. Onde não há texto não há objeto de pesquisa e pensamento. Isso não indicaria que o texto só poderá ser analisado pelo seu conjunto e não pelas partes, visto que o hipertexto constitui uma parte desse todo, que o envolverá na interação com outros textos e outros fragmentos. Torna-se assim, indispensável, a necessidade de uma reflexão acerca da importância de se explorar as concepções 22 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

Volume 1 - No 1 - Janeiro/Junho de 2011 textuais e como elas interagem com os usuários linguísticos, já que um texto só finaliza sua missão máxima doutrinar quando este é manipulado por outrem. Assim Chatier (1998, apud Freitas 2006) considera o texto multifacetado e inabalado com suas novas formatações. As novas tecnologias da informação congregam novos suportes de texto e leitura para o usuário, mas requer o olhar pedagógico para mediar a inserção e os debates sobre a sociedade do saber nos ambientes escolares.

Referências Bibliográficas BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CHARTIER, Roger.________________. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. FIORIN, José Luiz. Notas para uma didática do português. In: BASTOS, Neusa Barbosa (orgs.). Língua Portuguesa: história, perspectiva, ensino. SP: EDUC, 1998. FREITAS, Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (orgs.). Leitura e escrita de adolescentes na Internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LÈVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antonio.; XAVIER, Antonio Carlos (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2005. ____________________.Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. RJ:Lucerna, 2002. MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos dos Santos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. RJ:Lucerna, 2003.

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Sobre a Autora Bianca Jussara Borges Clemente Graduada

em

Letras

Português/Inglês

(2006),

com

Especialização em Gêneros Textuais e Interação, pelo Centro Universitário Plínio Leite (2007). Atualmente é professora da Rede Pública Estadual. Participa como pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação LATEC/UFRJ.

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