“Welcome to the N.H.K.” e o fenômeno hikikomori sob uma ótica analítico-comportamental

May 23, 2017 | Autor: Carlo Cesconetto | Categoria: Social Anxiety, Behavior Analysis, Cultural Practices, Hikikomori
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"Welcome to the N.H.K." e o fenômeno hikikomori sob uma ótica analítico-comportamental
Carlo Lima Cesconetto
Monique Andrade Campos
INTRODUÇÃO
N.H.K ni Youkoso (Welcome to the N.H.K ou Bem-vindo à N.H.K) é um livro escrito por Tatsuhiko Takimoto e publicado inicialmente no Japão em 2005 pela Kadokawa Shoten e traduzido para o inglês em 2007 pela Tokyopop. O livro conta a história de Tatsuhiro Sato, um desistente da faculdade de 22 anos que, no início da história, está a sair de casa a 4 anos (a não ser para ir de madrugada comprar comida e cigarros na loja de conveniência perto de seu apartamento), Sato então "descobre" que seu enclausuramento faz parte de uma grande conspiração elaborada pelo canal de TV japonês N.H.K. a fim de criar hikikomori (TAKIMOTO, 2007). O artigo tem o objetivo de fazer a avaliação funcional do personagem principal e compreender sua história de vida abordada no livro e assim as funções dos seus comportamentos de ansiedade, delírios e depressão. Com isso esperamos melhor compreender o fenômeno hikikomori e suas causas sociais, levando em conta a sociedade japonesa e suas particularidades.
O termo hikikomori foi cunhado pelo psiquiatra japonês Tamaki Saito para se referenciar tanto ao distúrbio quanto a pessoa que sofre dele, na análise do comportamento podemos compreender como a série de repertórios comportamentais apresentados por dados indivíduos. Os hikikomori são sujeitos jovens (em média 15-34 anos) que se retiram da vida social e não possui nenhum vinculo afetivo, empregatício ou educacional por pelo menos seis meses, saindo apenas nas primeiras horas da manhã ou tarde da noite, quando não há pessoas na rua, em outros países como a Inglaterra existe um fenômeno similar que é chamado de NEET (Not in Education, Employed or in Training), porém esse tem uma conotação não tão ruim como no Japão, sendo na Europa mais uma condição social do que considerado uma doença (GUSHIKEN, 2014; FURLONG, 2008). Esses sujeitos no Japão se mostram como vergonha da família preferindo "escondê-los a serem alvos de comentários maldosos da vizinhança" (GUSHIKEN, 2014, p.141). Gushiken (2014) afirma que tanto os hikikomori quanto os otakus (outro fenômeno bastante acentuado da cultura pop japonesa) estão relacionados com a homogeneidade e massividade da sociedade japonesa e exemplifica com o ditado "'derukui wa utareru' (martelar o prego que se destaca)" (p.142), a sociedade assim prefere esconder e reprimir esses sujeitos a quebrar a "harmonia vigente num certo imaginário de coesão da identidade nacional" (p. 142). Vemos que as decisões do jovem japonês não são "só dele", vemos uma insatisfação pela vida planejada, a incapacidade de escolha, estando sobre forte controle social e mesmo assim atribui-se o fracasso ao indivíduo (BARRAL, 2001). Podemos ver assim o cenário propicio ao desenvolvimento de um repertorio de isolamento, ansiedade social e empobrecido de habilidade sociais em certos sujeito tanto pela visão que a sociedade tem desses indivíduos quanto da educação dada a eles sobre a impossibilidade de falhar, a vergonha, a homogeneização e o fracasso social (GUSHIKEN, 2014).
Furlong (2008) ressalta ainda algumas variáveis que influenciam os comportamentos, como, por exemplo, os princípios confucianos "no qual as relações familiares são sustentadas por piedade filial, que demanda o cultivo do respeito pelos pais e envolve cuidado vitalício" (p.314, tradução própria), pode-se ver que essa filosofia influência as práticas culturais que por sua vez demonstram como se dá as relações familiares. Essa falta de independência pode impedir o sujeito, muitas vezes, de se expor à situações que a pessoa adquira repertórios variáveis.
Outras variáveis que o autor cita é a estratificação do sistema escolar, onde muitos alunos por não se adaptar ao colégio acabam por desistir dele e a situação econômica japonesa onde os graduados de colégio dificilmente consegue arranjar um emprego e mais difícil ainda entrar na faculdade, tanto pelo preço quanto pela dificuldade das provas de admissão (FURLONG, 2008).
O protagonista apresenta comportamentos entendidos como de ansiedade e depressão e será a partir de suas relações com o ambiente que pretendemos entender qual a função desses comportamentos, adotando assim um caráter externalista que permite o controle das variáveis que controlam o comportamento, pois a Análise do Comportamento entende que todo comportamento e funcional e adaptativo, desconsiderando-os em termos patológicos e os considerando em relação ao sofrimento causando ao individuo ou pelo individuo aos demais (BANACO, ZAMIGNANI & MEYER, 2010; BANACO et al, 2012, ARAUJO & MEDEIROS, 2003).
A ansiedade apresenta um conjunto que respostas internas relatadas como desagradáveis, redução da eficiência de alguns comportamentos e aumento de respostas de fuga e esquiva (ZAMIGNANI & BANACO, 2005). As respostas mais comuns na ansiedade são as de esquiva na presença de pré-aversivos (um estimulo aversivo condicionado) e de fuga (SKINNER, 2003), porém podemos entender também a ansiedade com o modelo experimental de supressão condicionada onde o pré-aversivo produz no organismo uma paralisia que ocasiona assim perda de reforçadores devido à falta de respostar emitidas além de eliciar diversas respostas ansiosas entre as quais "pensamentos catastróficos, angústia e várias respostas autonômicas de ansiedade.", no caso do protagonista do livro, as respostas de ansiedade estão ligadas a aversivos condicionados (fobia social) (BANACO et al, 2014).
A depressão na análise do comportamento pode ser explicada a partir de modelos experimentais e por sua baixa densidade de reforço, punições prolongadas (podemos colocar aqui o modelo de depressão CMS, extinção), ausência de estímulos discriminativos. No personagem analisado vemos mais evidente à questão da falta de reforço (pelo baixo responder), pelo comportamento verbal de relatos autodepreciativos e claro, as influências culturais (DOUGHER & HACKBERT, 2003; BANACO et al, 2014).
METODOLOGIA
O trabalho foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica nas plataformas Scielo e Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva procurando os termos ansiedade, depressão, habilidades sociais e hikikomori (este foi procurado somente na primeira plataforma), também foi procurado em livros os temas relevantes para a analise. Com isso foi feito um levantamento de informações e análise do personagem (LIMA, 2007).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No começo do livro Sato já descreve como funciona seu dia-a-dia, sua desistência da faculdade e sua impossibilidade de sair de casa. O protagonista então depois comer sua sopa de ano novo decide usar o que o livro chama de Droga Branca, um estimulante e alucinógeno, com isso começa a alucinar e conversar com os seus eletrônicos, como a TV, ar-condicionado, kotatsu, etc., e "descobre" que os responsáveis pela sua condição atual é a emissora de TV japonesa N.H.K. (Nihon Housou Kyoukai [Corporação Japonesa de Radiofusão]), que através da transmissão de animes e com a infiltragem de agentes para ridicularizar as "vítimas", ela cria hikikomori, porém a própria fala de Sato ao longo do livro mostra que ele não acredita realmente nessa hipótese (TAKIMOTO, 2007).
Sato é então visitado por uma missionária que está acompanhada por uma jovem chamada Misaki, de uma seita onde ele não consegue responder direito às perguntas dela e pensa que ela o reconhece como hikikomori (símbolo de fracasso social), foge então para o quarto e tenta se asfixiar com as mãos, porém só desmaia (TAKIMOTO, 2007). Podemos ai ver à falta de habilidades sociais de Sato e além de impedi-lo de ter acesso a novos reforçadores ainda mantêm as consequências aversivas das interações sociais. Sobre isto Bolsoni-Silva (2002) afirma que a história prévia e o comportamento tem um efeito sobre o interlocutor o que irá influenciar os contatos sociais posteriores do sujeito e ressalta que eventos privados como ansiedade podem ser subprodutos destas "contingências, no caso aversivas" (p.234)
Nesse ponto da história Sato relata diversas vezes ansiedade e demonstra comportamentos considerados depressivos como irritabilidade, falta de iniciativa, hipersonia, sentimentos de desvalorização, habilidades diminuídas de concentração, agitação e retardo motor e pensamentos recorrentes de morte (APA, 2013). Porém estas são as topografias do comportamento do sujeito, para melhor entende-los devemos recorrer a sua função (BANACO et al, 2012), podemos ver que o sentimento de desvalorização está ligado à causas culturais no que diz respeito ao hikikomori no Japão (FURLONG, 2014) enquanto a concentração pode ser dar principalmente pela má nutrição do protagonista, dado que a renda mensal dele é mínima e se alimenta basicamente de bebidas alcoólicas e macarrão instantâneo (TAKIMOTO, 2007). A irritabilidade pode ser compreendida pelo processo de extinção (não possuir mais acesso aos reforçadores que tinha na sua cidade natal e que muitas vezes se refere, sentindo falta), a falta de iniciativa e a hipersonia pelo desamparo apreendido (situações aversivas incontroláveis, como ter maior assertividade na relação com terceiros e por consequência respostas ansiosas 'incontroláveis' na presença de outros) além da própria falta de repertório para entrar em contanto com reforçadores em geral.
Sato sempre se refere a si mesmo como hikikomori, como algo que ele é, e que enquanto for isso não poderá mudar, devendo assim, deixar de ser hikikomori. Podemos ver que essa auto-discriminação afeta seu comportamento (TAKIMOTO, 2007; FERREIRA, 2011). A comunidade verbal descreve um padrão de comportamento que chama de hikikomori, no caso, e os indivíduos que se assemelham a ele são assim taxados, assim o sujeito é afetado por esses relatos, e auto-relatos, quando dentro de certa comunidade verbal, aprende que ele "é" tal coisa e começa a se comportar em função disso (FERREIRA, 2011). Podemos ver, assim, ao longo de todo o livro, auto-relatos depreciativos por parte de Sato controlando parte de sua classe de respostas "hikikomori" que estão sob controle. Esse relatos autodirigidos são também bastante efetivos para aumentar a estimulação aversiva sobre o sujeito gerando efeitos devastadores sobre o sujeito como as que vemos ao longo do livro (DOUGHER & HACKBERT, 2003)
Podemos entender melhor os auto-relatos depreciativos de Sato, como: "eu sou um hikikomori, uma pessoa sem valor com um espírito fraco" (TAKIMOTO, 2007, p. 57, tradução própria) "eu era um hikikomori, uma pessoa sem futuro, alguém que deveria apenas morrer" (TAKIMOTO, 2007, p. 56-57, tradução própria), se vermos na cultura que está inserido e qual a função dessas afirmações. Como já dito anteriormente, os hikikomori são vistos como desviantes, membros parasitas que não se encaixam com o resto da sociedade. Numa cultural massificada e homogênea como a japonesa, o sujeito cresce no aprendendo a se destacar só o essencial, tentar ser o melhor da sala mas nem tanto, para não cair no ostracismo, se dedicar a algo mas nem tanto para não ser tachado de otaku (BARRAL, 2001). Vemos então o hikikomori, um sujeito que não produz nem consome o suficiente muitas vezes fazendo parte dessa sociedade, alguém que é considerado inútil, uma ameaça ao bem-estar da maioria. Mergulhado nessa comunidade verbal, o sujeito desde o nascimento aprende os preconceitos e como é aversivo se manter nessa situação de parasita, e quão má é para a sociedade o seu comportamento.
Numa tentativa de mudar seu status de hikikomori, Sato vai até um Manga Café tentar arranjar um emprego e diz que espera que com isso seja "Minha fuga do estilo de vida de hikikomori era eminente" (TAKIMOTO, 2007, p.37), porém descobre que lá trabalha a jovem que acompanhou a missionária no dia que o visitaram, incapaz de manter uma conversação com a garota que ele imagina saber da sua situação, Sato foge do local, emitindo esse comportamento de esquiva, de novo com sua falta de habilidades sociais, não se expõe aos possíveis reforçadores positivos, além de ser reforçado pelas retiradas dos aversivos (contato social e da possível humilhação).
Após esses eventos Sato descobre que seu ex-colega de colégio se mudou para o apartamento ao lado e começa a interagir com ele sem apresentar comportamentos ansiosos, além disso, também reencontra uma veterana no colégio que passava todas as tardes juntas com ela no clube de literatura no qual eles dois faziam parte no ensino médio. Nesse momento é interessante falar sobre os relatos de Sato do seu encontro em plena luz do dia com a veterana e de suas lembranças do colégio.
Sato quando entra no colégio se junta ao clube de literatura simplesmente porque a garota (a veterana) que o chama para entrar no clube é bonita. Passa assim todas as suas tardes nas atividades do clube jogando solitária com ela, perto da formatura da veterana, os dois transam na sala do clube apenas por que ele ficou com ela todos os dias jogando solitária, sendo esse o único contanto sexual que o protagonista tem em sua vida. Sendo ela um ano mais velha que ele, a veterana se forma e Sato vira presidente do clube, quando Yamazaki entra para a escola ele também se junta ao clube, mas continuam apenas jogando solitária todos os dias. Podemos ver nos relatos de Sato a pouca variabilidade de comportamentos que apresentava no colégio e as poucas interações sociais que possuía.
Depois desses eventos Sato reencontra Misaki que o convida para um "projeto secreto" que irá o tirar da condição de hikikomori e Sato rejeita a proposta. Porém tudo a sua volta começa a "desmoronar", seu colega Yamazaki com quem estava fazendo um jogo erótico para computador, deve voltar para sua cidade natal para cuidar do negócio da família, a sua colega veterana está infeliz no casamento e relata que praticamente todos os ex-colegas de escola dos dois estão infelizes também.
Vemos então em Sato um aumento na classe de respostas ansiosas e depressivas, que este último pode ser explicado pelos modelos experimentais de extinção (perda do seu reforçador principal que era seu amigo Yamazaki) e desamparo aprendido (a impossibilidade de uma vida feliz, que se mostra como um tema recorrente do livro, sendo até usado como motif a "organização do mal" NHK como culpada dessa impossibilidade para Sato) (BANACO, 2014).
A intervenção de Misaki começa, mas não dá em nada, às vezes até eliciando respostas de ansiedade em Sato. Durante esse processo, Yamazaki vai embora de volta para o interior de onde ele veio. Sato assim relata muitas vezes solidão, pois diz que prefere ser infeliz e sozinho do que ter felicidade que um momento irá acabar.
Quase completamente sem dinheiro, Sato passa quatro dias sem comer, não suportando mais ele vai até a loja de conveniência e compra um salgado e uma revista de empregos. Logo Sato começa a trabalhar como ajudante de obra e pegar vários empregos depois, sempre de noite os trabalho. Depois de um mês trabalha somente 15 dias e ficando no quarto outros 15, ganhando o suficiente para uma vida confortável (100.000 ienes ou 3.425 reais). Vemos ai o efeito reforçador de alta magnitude que a comida teve nesse caso, podemos dizer assim que a privação de alimentação foi uma operação estabelecedora para a consequência de se alimentar, estas modificam o valor da consequência e aumentam a frequência da classe de respostas (no caso trabalhar) (AURELIANO & BORGES, 2012). Durante os trabalhos, Sato nunca relata ansiedade.
Ao final, Misaki tenta se matar e Sato vai atrás dela onde ela disse que seria um bom ponto de pulo para suicídio. Chegando lá, encontra Misaki e, com a intenção de salvá-la, Sato fala da NHK e como ela quer estragar a vida das pessoas, com isso Sato pula com o intuito de "destruir" a organização, mas é segurado pelo rede de segurança. No fim, Sato fica em trabalhos de meio período e continua relatando respostas de ansiedade ocasionais.
O trabalho para o protagonista adquiri como foi visto um valor reforçador pelo acesso a comida depois, os trabalhos só aconteciam de noite, logo ele mal tinha contanto com outras pessoas, a sua exposição era mínima para o que mais eliciava ansiedade nele que eram as pessoas, Sato continua assim com as respostas de fuga/esquiva. Porém, em relação aos comportamentos de depressão, ao fim do livro os seus relatos são mínimos, podemos dizer que a variabilidade de comportamentos que ele adquiriu o "tirou" do quadro chamado de depressivo, incluindo até os pensamentos suicidas.
CONCLUSÃO
Como vimos à cultura japonesa é muito normativa e, como qualquer cultura, é bastante influente na formação do individuo. Porém, vemos que muitas das práticas culturais no Japão são danosas às pessoas, claro que não é apenas lá que esse fenômeno ocorre.
Ao final podemos dizer que a mudança nas práticas culturais seria essencial para o melhor desenvolvimento da sociedade, mas isso é algo difícil, impossível até se não houver alguém que auxilie.

REFERENCIAS
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