A ontologia da (Ex) Machina: dialética revisitada

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Resumo: O objetivo do artigo é fazer uma análise reflexiva sobre as novas implicações da inteligência artificial nos conceitos do pós-humanismo. Cada vez mais integradas à máquina, as definições e estéticas do que é ser humano vêm passando por profundas alterações, modificando a própria base das ideologias que as cercam. Um dos principais meios de reflexo desse upgrade social é a ficção científica, sendo nela, mais especificamente no filme Ex Machina (2015), que esse artigo se apoia para exemplificar e analisar as teorias que permeiam a ontologia da máquina como um produto da dialética homem-máquina. Sessão 1: das tecnologias introdutórias O homem se altera. A máquina se modifica. Juntos, uma dialética se constrói durante a tradução do corpo biológico em sinapses eletrônicas, em fluxos, energia. Essa inserção do homem na máquina faz parte de um conjunto de elementos e processos que se avultam de maneira caleidoscópica nas esferas socioculturais em que estamos inseridos. Buscando meios de se expressar, essa dialética homem-máquina encontrou na ficção científica uma de suas principais bases representativas, elaborando discursos e teorias que englobam toda a visão de mundo desse novo ser bio-tecnológico que surge a partir de uma cultura high-tech, segundo Haraway (2013), e cresce em meio acadêmico.
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